sábado, 18 de setembro de 2010

É o menor!



Logo mais, às 17h, estreia O Menor Espetáculo da Terra, nossa mais nova ousadia. Sim, ousadia porque resolvemos juntar ao nosso trabalho de palhaços a dificílima arte dos bonecos. Mas não fomos bobos, não: convidamos para dirigir o trabalho um dos nossos grandes parceiros, Aníbal Pacha, mestre bonequeiro dos bons, figurinista, cenógrafo com uns tantos mais talentos e atributos. O resultado do trabalho vem encantando meus olhos, calando minh’alma, acalentando meu coração.

Lembro-me como se fosse hoje quando, em nosso antigo espaço alugado na Cidade Velha, um galpão insalubre embaixo de um hotel, onde ficávamos fechados, quase sem circulação de ar, treinando, ensaiando e, vezenquando, matando baratas (kkkk), pois bem, lembro quando alguns trovadores chegaram empolgados de uma oficina que faziam com Aníbal, na sede da In Bust, o famoso Casarão dos Bonecos, e contavam das técnicas aprendidas, do insentivo do Aníbal, da ideia de se fazer um trabalho que juntasse as duas linguagens. Lembro como se fosse hoje que me contaminei com aquela empolgação e, no delírio daquele momento mesmo, propus este nome: O Menor Espetáculo da Terra, algo como um revisão do circo através da pequena dimensão dos bonecos.
O tempo passou, a ideia ficou adormecida por um bom tempo... Deixamos aquele galpão, época de vacas magras, e passamos a depender da bondade dos amigos - ainda bem que não de estranhos, como Blanche Dubois; mas de qualquer forma, dependentes. Não é fácil fazer teatro, manter um grupo, repertório, seguir pesquisando e apurando a linguagem escolhida para se trabalhar, sem um espaço. Os amigos são maravilhosos, ajudam muito, mas os espaços vezenquando estavam ocupados, precisávamos ensaiar e... E o material, onde guardar tanta “tralha”? Nosso material ficou um tempo no galpão da família da Sônia Alão, mas quando tínhamos ensaios era um sufoco, um Deus nos acuda para ir pegar o que precisávamos, pois tinha que ser em horário comercial, pois lá é uma empresa. E saía aquele povo estranhos levando um material mais estranho ainda, funcionários olhando... Leva pra casa de um, deixa na casa de outro. Quem pega, quem leva de volta? Ai, ai, ai, ai, ai...

Com o tempo, alugamos uma portinha somente para guardar o material de cena que usávamos constantemente. Ensaia aqui, ensaia ali, apresenta acolá. Quem leva, quem traz. Vida de artista é assim, seguimos em frente, aos traços e barrancos, construindo e mantendo um trabalho que em novembro próximo completa 12 anos. Apresenta o repertório, faz projetos, viaja, vai aqui, vai ali, uma cidadezinha, bairros da periferia. Descentralizar o trabalho, nossa meta sempre.

Lembro também que em meio a essa loucura toda, em meio ao processo de criação d’O Mão de Vaca, batalhamos uma casa e conseguimos uma casa muito engraçada, sem teto, sem nada... E mais lá na frente tirei da gaveta a ideia d’O Menor Espetáculo da Terra e sapequei um projeto no edital Claudio Barradas da Secult. Ganhamos, comemoramos muito, principalmente eu e Feijão, que corremos para escrever e inscrever o projeto. E agora? Reúne o grupo, decide quem vai fazer o espetáculo e tudo o mais. Nesta época, Aníbal estava conosco fazendo os figurinos d”O Mão de Vaca e em meio ao processo já conversamos com ele sobre o novo espetáculo.

Estreia um, senta pra organizar o outro e eu parto em viagem de estudos para Salvador. Aníbal e mais Cleice, Marcelo, Feijão, Isac e Rosana se lançam na aventura maior de criar O Menor Espetáculo da Terra. Lá da velha São Salvador vou recebendo notícias, como as coisas se organizavam, treinamento, depoimentos, pesquisas, criação de roteiro, personagens... eita, tanta coisa. Criaram um blog, mas por que não colocam mais coisas, mas informações, quero saber!
Voltei e fui pouco a pouco me inteirando e me esgueirando para dentro do projeto e em meio a tudo íamos “levantando” a Casa dos Palhaços, que nos foi cedida gentilmente pela Santa casa de Misericórdia (Obrigado, Maurício!).

Hoje estreia nosso mais novo trabalho e a nossa Casa está linda! Não importa se a fachada não tem pintura, se ela parece ainda uma casa abandonada (talvez por isso alguns candidatos insistam em afixar cartazes no muro); não importa se as janelas e portas são de madeira reciclada ou de baixa qualidade; não importa se não tem central de ar (ainda faz calor); se nossa mesa de luz é artesanal, feita ainda pelos Alfabumbas. Estamos ali naquele espaço trabalhando há meses - tudo ainda precário, sem água etc. Trabalhamos duro. Não importam os momentos difíceis.
Importa agora a alegria de estrear mais um trabalho. Importa ver o grupo que o criou empenhado, ensaiando, mas também fazendo produção, montando luz, limpando, lavando a Casa. Importa ver a emoção desse grupo, o carinho com o trabalho, é deles, tem a cara e o jeito deles! Importa, a mim, a consciência do companheirismo entre todos nós, saber da amizade que nos une a todos e ao Aníbal Pacha também, nosso querido parceiro sempre. Somos passionais, loucos, abusados e descabelados, mas nós, gente de teatro, somos sempre parceiros. E isso é encantador!
Quero agradecer de coração ao Aníbal e aos Palhaços Trovadores por mais esta estripulia, mais esta grande emoção.
O espetáculo está lindo. Nossa Casa está linda. Nosso corações abertos.

Palhaços trovadores! Oi, oi, oi!

Merda, meninos, muita merda!

Marton Maués
Belém, 19 de setembro de 2010, 03h00.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

quarta-feira, 30 de junho de 2010

PROPOSTA DO FIGURINO












Os palhaços foram abandonados, perderam a cor, inclusive a cor do nariz. Com a realização do sonho de cada um , ter seu prorpio circo e fazer o que mais querem no picadeiro, a temperatura de seus narizes voltam a aquecer e o vermelho volta ainda mais brilhante.Vamos trabalhar em branco os figurinos dos palhaços. A ideia é retirar a cor dos elementos onde o palhaços atuem e colorir as cenas dos bonecos.













domingo, 16 de maio de 2010

Conversas sobre o trabalho

A Contorcionista


A contorcionista
O contorcionismo ou contorção é a forma de acrobacia que envolve flexões e torções no corpo humano.
A pratica do contorcionismo é desenvolvida em espetáculos de circo, maravilha e encanta o publico através do corpo. É amplamente conhecido e admirado em todo mundo desde a antiguidade. A base desta arte esta na capacidade de dobrar articulações de modo incomum, ou seja, muito mais do que uma pessoa pode dobrar.
Antigamente era constantemente encontrado em ilustrações e esculturas no Egito, Grécia e Roma. Isto traz referências de que esta prática era realizada desde o começo destas civilizações. O circo romano foi um dos impulsos para que o contorcionismo continuasse até os dias atuais. Antigamente as pessoas que praticavam o contorcionismo eram vistas com estranhamento e até comparadas com animais. Hoje é um dos maiores espetáculos de circo.
A Contorção é uma arte circense em que se destacam tanto os homens quanto as mulheres, tem como objetivo mostrar a flexibilidade do corpo humano. Os contorcionistas desafiam o corpo fazendo e desejando as posições mais impossíveis de serem feitas. Entre os movimentos estão:
Os números de contorcionismo não são baseados apenas na flexibilidade, mas também misturam números de dança, humor, malabarismo e até efeitos especiais.
Os contorcionistas hoje apresentam seus espetáculos de forma que se torne agradável o publico assistir, eles buscam formas perfeitas e harmônicas, mas tem que transformar seus corpos em elástico.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contorcionismo
http://nolimits.terra.com.br/2009/08/a-primeira-vista-eles-parecem-feitos-de-borracha/

:
• Contorções frontais: é o exercício que o artista realiza flexionando o tronco sobre as pernas estendidas, ou mesmo colocando as duas pernas atrás do pescoço.
• Contorções caudais: é o ato de colocar os pés na cabeça, realizando extensões de tronco e quadril. Esta categoria é a mais conhecida que pode ser vista em circos.
• Caixas: o contorcionista tem a capacidade de dobrar o corpo dentro de uma caixa muito pequena colocando a cabeça entre os joelhos.
• Desde os malabarismos mais simples até as eletrizantes voadoras do trapézio
• Argolas: Se contorcer e passar por dentro de argolas.
• Xícara: Tomar chá segurando a xícara com os pé passando por cima da cabeça
• No cano: Com o corpo todo esticado passa por dentro de canos
• Ventre para frente e tórax para trás
• Contorcionismo em cima de uma pilha de xícaras.

A Patinadora


01. Patinando normal
02. Patinando de costas
03. Patinando com uma perna e a outra esticada pra traz
04. Patinando com uma perna, a outra esticada pra traz e girando várias vezes
05. Patinando com uma velocidade maior dá uma pirueta
06. Aumentando a velocidade dá mais 3 piruetas
07. Aumentando a velocidade dá várias piruetas e emenda dando várias rodadas com uma perna pra traz



“Às vezes é tão difícil manter-se em pé numa superfície plana! Imagina patinar no gelo? Uma proeza difícil, sem dúvida! É a beleza e a arte de apresentar uma história no gelo.”




Em 20.04.2010 Rosana Darwich Coral

O Trapezista






O trapézio é um aparelho de ginástica usado para acrobacias aéreas. Essas acrobacias, geralmete são apresentadas em um Circo .
Uma apresentação de duas pessoas, que formam um casal, que apresentam números de acrobacia com o Trapézio.




Tipos de Trapézio
• Trapézio Estático
• Trapézio Sincronizado
• Trapézio Voador
• Trapézio Washington
• Dança Trapézica
• Trapézio Duplo,Solo e Triplo
• Trapézio Multiplo
Tarefa solicitada por Aníbal Pacha: Fazer uma lista das atividades que serão desenvolvidas no número que cada um escolheu.
Trapezista.
• Começar aquecendo no trapézio de um lado para outro
• Balança e o porto segura pelas pernas e depois volta ao trapézio
• Balança e da um mortal duplo com pirueta
• Balança da um mortal triplo com um parafuso
• Balança da um mortal duplo bate na cama elástica e segura no trapézio
• Balança da um mortal bate na cama elástica segura no trapézio da outro mortal bate na cama e volta ao trapézio
• Balança da um mortal quíntuplo e dois parafusos e segura no trapézio
• Balança da um mortal e cai na cama elástica para o final


Marcelo Villela

A gente come, mas trabalha!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Boneco Equilibrista



Tarefa solicitada pelo diretor Anibal: Fazer uma lista das atividades que serão desenvolvidas no número que cada um escolheu.
O boneco equilibrista deverá fazer os seguintes números no arame:
1- Começar se balançando,
2- Andar pra frente e pra trás no arame,
3- Levantar e segurar uma perna,
4- Ficar de joelhos no arame.
5- Se arreganhar no arame,
6- Andar de monociclo no arame,
7- Fazer estrela no arame,
8- fazer um triplo mortal,
9- Deitar no arame.
O boneco deverá usar, no equilíbrio, GUARDA-CHUVA,VARA e TORTA

Isac oliveira

segunda-feira, 19 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Segundo encontro - AS LINGUAGENS

Material que foi apresentado por Anibal Pacha para ser discutido.

O clown é a exposição do ridículo e das fraquezas de cada um. Logo, ele é um tipo pessoal e único... O clown não representa, ele é – o que faz lembrar os bobos e bufões da Idade Média. Não se trata de um personagem, ou seja, uma entidade externa a nós, mas da ampliação e dilatação dos aspectos ingênuos, puros e humanos (como no clods), portanto ‘estúpidos’, do nosso próprio ser (Burnier, 2001, p. 209).

A força do boneco está em seus próprios limites, na sua incapacidade de poder fazer qualquer coisa que não seja estritamente aquilo para o qual foi feito. E, paralelamente, a fraqueza do ator reside exatamente nas suas enormes possibilidades, pois podendo fazer mil personagens diferentes, ele não é nunca nenhum deles (Massimo Schuster, “Lettre ao théâtre”, Marionnettes, nº 12, p.19).

Caroline Holanda, na sua dissertação, com reflexões sobre o trabalho do ator-animador, categoriza algumas maneiras da presença do ator com o objeto:
O ator-animador como não-presença:
Está no palco como um corpo que não apresenta personagem e possibilita o movimento do objeto.
O ator-animador como co-presença:
Nessa condição o ator-animador apresenta a mesma personagem no objeto e em seu corpo.
Variações:
co-presença por complemento – alguns signos dessa personagem são emitidos pelo animador que complementa outros signos emitidos pelo objeto
co-presença por alternância – se coloca em determinados momentos da encenação como a personagem, alternando, a apresentação da mesma personagem, horas em seu corpo, horas no objeto.
O ator-animador como animador:
O ator-animador assume no espetáculo sua própria condição de animador do objeto.
O ator-animador como contraparte:
O ator-animador interpreta uma personagem em seu corpo ao passo que interpreta também outra personagem no objeto.

Retirado do trabalho de Paulo Ricardo Nascimento, na sua bolsa de pesquisa artística do Instituto de Arte do Pará ano 2009 (TEATRO COM BONECOS - como atuam os atuadores do grupo In Bust Teatro com Bonecos e outras possibilidades).

FOCO E MERIDIANOS
O espectador será conduzido, se estiver disposto, pelo foco do atuador. Como um reforço à neutralidade do ator-manipulador, o foco conduz às importâncias da cena. Ainda que neutro, o atuador precisa indicar a importância da cena, no geral, com o olhar. Mas o foco, assim como manipular é resultado de uma postura corporal adequada, poderá ser conduzido por um posicionamento físico que o indique. Ator e boneco podem direcionar esse foco. Dependendo da cena apresentada, todos os personagens que a compõem devem focalizar, conduzindo o olhar do espectador.

MERIDIANOS DE ATUAÇÃO
São linhas imaginárias, como na geografia, traçadas no palco paralelas ao fundo, cruzando de uma lateral a outra. Há sempre a linha do ator-manipulador e a linha do boneco, a primeira atrás da segunda. Mas o que vai se configurando é que quanto mais perto do público, mais importante pra cena. O que está atrás, ou está fora de cena, ou apenas é menos importante. Isso também contribui para indicar o que deve ser visto na cena.

Material que foi apresentado por Marcelo Vilela.
(publicaremos depois)

Primeiro encontro - AS AGENDAS E TAREFAS

Nossos encontros começaram no dia 7 de abril na Casa da Linguagem, e estão acontecendo desde o dia 12 no Colégio Dom Mário na Rua Dr. Malcher na Cidade Velha da 14 às 18 hora.
No primeiro dia organizamos nossas agendas e todos falaram das sua espectativas em relação ao trabalho. Marcamos nosso próximo encontro para segunda dia 12 e delegamos algumas tarefas. Marcelo Vilela para falar sobre o Palhaço e o Circo e Anibal Pacha sobre o Teatro de Bonecos e o trabalho da In Bust do "com bonecos".
Para registrar: Rosana não foi está se recuperando da dengue e Suani saiu do trabalho por questões de tempo.

Projeto O MENOR ESPETÁCULO DA TERA

APRESENTAÇÃO
O grupo de teatro PALHAÇOS TROVADORES vem pesquisando a linguagem do clown há 11 anos na cidade de Belém, de forma pioneira, realizando uma fusão com elementos poéticos e estruturais de nossa cultura popular – folguedos como bois, pássaros, quadrilhas, pastorinhas, dentre outros. Este trabalho de pesquisa resulta em espetáculos alegres e coloridos, que mesclam a poesia e a canção à cena transgressora dos palhaços, envolvendo sempre o público em seu jogo. Os espetáculos são apresentados em suas respectivas quadras festivas: Carnaval, São João, Círio de Nazaré e Natal. O grupo possui outros trabalhos, desvinculados deste calendário cultural, mas que preservam sua poética e estão sendo constantemente apresentados, como os outros, nos mais diversos espaços, envolvendo sempre um público numeroso.
Representante do chamado Teatro de Grupo, os PALHAÇOS TROVADORES mantém uma pesquisa constante da linguagem do palhaço, incorporando sempre elementos novos. Em 2006, o grupo fez sua primeira incursão na dramaturgia clássica, adaptando “O Doente Imaginário”, de Molière, que resultou no espetáculo “O Hipocondríaco”, um dos grandes sucessos da trupe.
Animados com o bom resultado do primeiro, o grupo prepara mais um Molière, desta vez a adaptação de “O Avarento”, cuja montagem está se dando dentro de um processo colaborativo, em que o público também está sendo chamado a participar da criação, através da realização de ensaios abertos. Esta montagem é também o experimento cênico da tese de doutoramento em Artes Cênicas, que o diretor dos PALHAÇOS TROVADORES, Marton Maués, desenvolve junto ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia. O espetáculo, cujo nome está sendo definido pelo público, através de enquete postada na comunidade que o grupo mantém no Orkut com três opções – O Pão Duro, O Unha-de-Fome e O Mão de Vaca – tem estréia prevista para o final do mês de novembro.
Dentro da perspectiva de alargamento de suas pesquisas, ampliando a relação da linguagem do palhaço com outras linguagens artísticas, o grupo participou de um treinamento de Teatro de Bonecos, com Aníbal Pacha, integrante da In Bust – Cia de Teatro Com Bonecos, referência nesta linguagem no estado do Pará. Realizado em 2008, o treinamento animou o grupo na criação de um espetáculo que juntasse a técnica do clown e a técnica do boneco. Ao pensar a história do circo, sua estrutura, seus artistas com números variados e a estrutura de seus espetáculos, nasceu a idéia deste trabalho, que pretende mostrar o universo do circo, seu colorido e seus artistas, na pequena dimensão do boneco, realizando um jogo de proporção entre este e o palhaço, no caso também manipulador.
Utilizando o jargão dos apresentadores de circo, conhecidos também como Mestres de Pista: - “Senhoras e senhores, com vocês... o maior espetáculo do terra!”, nasceu a proposta dos PALHAÇOS TROVADORES de realizar “ O Menor Espetáculo da Terra!”.

JUSTIFICATIVA

O grupo de teatro PALHAÇOS TROVADORES, atualmente, é um dos mais importantes representante do chamado Teatro de Grupo de Belém do Pará. Suas produções, que mesclam a linguagem do clown aos folguedos populares, são apresentadas constantemente em espaços abertos, congregando sempre um numeroso público. Com um repertório de mais de dez espetáculos, o grupo está sempre em cena, divulgando a arte do espetáculo e a cultura popular paraense.
Baseando seu trabalho na pesquisa da linguagem do palhaço e nos elementos poéticos e estruturais dos folguedos, o grupo mantém um trabalho de preparação de seu elenco, aperfeiçoando técnicas, através da realização de treinamento constante e de várias formas de intercâmbio. Ano passado o grupo realizou treinamento técnico em teatro de bonecos com a In Bust Teatro Com Bonecos, trouxe a Belém o ator e diretor Luiz Carlos Vasconcelos, o palhaço Xuxu, que se apresentou nas comemorações dos 10 anos dos PALHAÇOS TROVADORES. E este ano, em parceria com o grupo Lume de Campinas/SP, o grupo viabilizou a vinda até nós da palhaça suíça Gardi Hutter, que realizou treinamento com o grupo, workshop com artistas locais e ainda apresentou o espetáculo Joanna D”arppo, lotando o teatro Margarida Schivasappa.
Espetáculos, oficinas, treinamentos, intercâmbio, pesquisas são constantes no trabalho dos PALHAÇOS TROVADORES. E, com certeza, base fundamental da qualidade das produções realizadas pelo grupo.
Divulgar sua arte para além do centro da cidade de Belém e também para outras cidades do estado do Pará tem sido uma constante no trabalho dos PALHAÇOS TROVADORES. Este ano o grupo circula por diversos bairros de Belém, através do projeto Myriam Muniz, da FUNARTE, com quatro de suas produções: “A Morte do Patarrão”, “O Singelo Auto do Jesus Cristinho”, “Ó, abre alas!” e “O Boi do Romeu no Curral da Julieta”. Outro projeto do grupo, em fase de avaliação pela Funarte, pretende levar o espetáculo “O Hipocondríaco” para quatro ilhas próximas: Outeiro, Mosqueiro, Cotijuba e Combu.
Por tudo que vem realizando em prol das artes cênicas paraenses, pela divulgação da cultura popular, pela formação do artista cômico de rua e pelo trabalho de pesquisa, os PALHAÇOS TROVADORES justificam esta nova investida, a criação de um espetáculo que funde duas linguagens bem difundidas entre nós: a arte do palhaço e a arte do boneco. Duas linguagens expressivas e de grande apelo popular, entendimento acessível, de contato direto com todos os públicos e de fácil deslocamento.

terça-feira, 13 de abril de 2010

AS DEFINIÇÕES

No dia 23 de fevereiro de 2010 na casa do Marton Maués, diretor dos Palhaços Trovadores, aconteceu uma reunião para planejamento do projeto.
Participantes:
Marton Maués, Isac Oliveira, Cleice Maciel, Anibal Pacha, Marcelo Villela, AM, Sônia Alão.
O trabalho ficou definido com a participação das seguintes pessoas:
Elenco: Rosana Darwich, Isac Oliveira, Marcelo Villela, Marcelo David, Cleice Maciel e Suani.
Ficha técnica:
Cenografia - Marcelo Villela
Dramaturgia - Marcelo Villela e Cleice Maciel
Confecção de bonecos - Isac Oliveira e Cleice Maciel
Direção musical - Rosana Darwich
Administração financeira - Sônia Alão
Produção - Alessandra Nogueira e Patrícia Pinheiro
Direção: Anibal Pacha
Assessoria Artística: Marton Maués
Inicio dos ensaios 5 de abril de 2010
ensaios segundas, terças e quartas de 14 às 18 horas
local Casa dos Palhaços
Estréia prevista para 12 de outubro de 2010